18 de junho de 2012

Armazém de Popularização da Ciência, da Tecnologia e da Inovação


Projeto Ciência esteve na tarde do dia 17 de junho de 2012 (domingo) no cais do Porto para ver a quantas navega a ciência brasileira na Rio+20. Na porta principal do evento há um detetor de metais e ganha-se uma pulseira de papel da Rio+20 para ficar presa ao pulso. Até chegar o Armazém 4 do Pop Ciência na Rio +20 (não é no armazém 3 onde está a Finep e sim beeem mais lá pra baixo) stand vai, stand vem e eis que encontra um bem animado e cordial. Foi o stand do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia (IBICT). A professora Lena Vânia Ribeiro (a que está mais à esquerda) do curso de pós-graduação do Ibict logo veio demonstrar as funcionalidades do Canal Ciência (http://www.canalciencia.ibict.br/), um portal de divulgação científica e tecnológica. Este entusiasmo dela e de seus outros 3 companheiros de stand merecia um belo registro. Para que vocês que ainda não conhecem este evento: ele vai até dia 22 de junho, de 9 às 18h. Não perca! Se tem dúvidas de como chegar consulte o site do evento: http://www.popciencia.org.br/ e clique em Armazém da Popularização. Tenho certeza que será um passeio com muita informação científica...

Veja o restante da programação:
13 a 22 de junho
Exposições, Espaços interativos e Planetário inflável digital
14 a 19 de junho 
14:30 - I e IV Forunzinho com crianças de todo o Brasil
19 de junho 
14 - CenaRios - Projeto Internacional Engajamento de Centros de Ciência e a Rio+20. 
20 de junho
Debate e vídeo de museus da Europa, EUA e Brasil

10 de junho de 2012

Mariazinha das Matas na Rio +20

Mariazinha da Mata teu poder de cura talvez possa sarar nossa consciência ambiental que acha que só prestar atenção nas ações locais (poupar água, utilizar artesanato local, usar detergentes biodegradáveis, diminuir o uso de descartáveis) possa ser suficiente para viver bem com o restante da natureza e com outros seres humanos. Queremos travessura e gostosura juntas. Não adianta alguém em cima na hierarquia sócio-econômica só evacuando regras que os de cima não seguem. Nós do andar de baixo da economia (sim! atente que meio ambiente e economia responsável também andam juntos!) queremos ser felizes. Invoco seus poderes para auxiliar nós os interioranos e litorâneos, os lendários seres e os ícones da realidade, as(os) devassas(os) e os(as) puritanos(as), meigos e selvagens, calados e verborrágicas para assistirmos ao filme "Trabalho Interno" (Inside Job) e nos conscientizarmos sobre a nova ordem econômica cínica enquanto nossas mentes estão apenas voltadas pra a parte pirotécnica dos eventos ambientais enquanto mais uma vez não exercemos pressão no ponto onde estes definem o novo estar de coisas. Saibamos também que Charles H. Ferguson fez um excelente trabalho num tema tão árido ao mostrar de maneira mais simplificada como o mercado financeiro e seu alto escalão trabalha. Embora nada tenha sido dito sobre a questão ambiental quem nega que sem trabalho e sem moradia toda essa questão ecológica é obrigada a ficar em segundo plano? Enquanto a plebe é convidada a fazer empréstimos a todo o momento nos jornais, na TV, na Internet e no corpo a corpo (nunca convidam pra isso um mendigo sem posses na rua e sim os assalariados que são os que podem mais tarde saldar os empréstimos) os consultores e presidentes de instituição querem mais estabilidade, mais lucros, mais usurpação das economias alheias sem punição e sem justificativa vinda da desregulamentação progressiva dos mercados financeiros. Agora entenderemos mais sobre Merrill Lynch, Lehman Brother, Goldman Sachs (e outras instituições) sobre a ética de Ben Bernanke e Alan Greenspan, CDO, conflito de interesse, operações de swap, notas promissórias, agências de classificação de risco de crédito, hipotecas subprime e derivativos. O principal disso tudo é o risco que ainda corremos pois em dias uma classificação AAA pode cair vários patamares. Economia tem interligação sim com ecologia. Desmembrar esta conexão também é um trabalho que cabe a você. Um trabalho interno que pode ser feito na moita, nas matas cerebrais mas que precisa ser feito para que propostas de solução de melhoria da qualidade de vida reapareçam em qualquer lugar e tempo.