22 de abril de 2015

Medições do vento e do som no Parque Natural Municipal da Freguesia

Próximo à quadra de futebol.
Obedecendo desta vez a regra apontada por outra mensagem já mencionada no blog (http://projetociencia.blogspot.com.br/2015/02/pausa-para-medicao-da-velocidade-do.html) observe que os valores indicam a quase inexistência de deslocamento de ar (o valor obtido foi 0,9 m/s (2x)).




Exibindo aqui a medição do decibelímetro é importante perceber que não houve a presença de ruídos com caráter impulsivo ou componentes tonais pois as áreas mensuradas se situaram no interior do parque, o decibelímetro trabalhou em 3 pontos diferentes de medição.
Foi utilizada uma trena para estabelecer a distância recomendada pela norma NBR 10151: 1,2 m do solo e no mínimo a 2 m de objetos refletores tais como muros e paredes. Devido a presença de curiosos, em alguns casos crianças em grupo desacompanhadas não foi possível determinar uma distância precisa entre os pontos de medição (o que não é exigência da norma para exteriores). Estima-se em 15m a distância entre cada ponto. O aparelho está dentro da validade de calibração.
A norma prevê que áreas mistas, com vocação recreacional atinjam até 65 dB(A) no período diurno e 55 dB(A) no período noturno que começa a partir das 22h. A hora de medição se situou entre 16:30h e 17:00h.
A exigência para que o medidor de nível de pressão sonora atenda a IEC 60651 para tipo 0, 1 ou 2 é relativa ao tipo de uso que se faz do instrumento de medição e estava ligada a norma NBR 10151 de junho de 2000 e que já foi revisada. O tipo 0 se destina a laboratórios e os últimos (1 e 2) a mensurar ruído ambiental. O manual do equipamento do Decibelímetro Digital Hikari HDB-900 informa que o medidor atende à norma IEC-61672 Classe II, sendo que a Classe II informa uma tolerância maior das medidas (esta norma especifica as classe I e II apenas). A maior tolerância correspondia a 2 e a menor a 0 na norma IEC 60651. A norma IEC-61672 está dividida nas partes Specifications, Pattern evaluation tests e Periodic tests e é mais moderna do que a 60651.
Seguindo a ordem de exibição das imagens os valores obtidos forma: 65,8 (2x), 58,0 e 55,1 dB. O instrumento funcionou na Ponderação A com tempo de resposta rápida (fast), a faixa de medida escolhida para a detecção sonora variou de 30dB a 100 dB. Foi mantida a espuma protetora para filtragem de parte dos ruídos. É importante notar que este equipamento possui limite explícito de operação confiável: 40o C. Este valor às vezes é superado em alguns dias do ano na cidade do Rio de Janeiro mas felizmente a temperatura para a medição que foi realizada ao fim da tarde estava em torno dos 25 e 30o C. As medições foram executadas sem a interferência de fenômenos audíveis provenientes de fenômenos da natureza.

Lançamento do blog Piquenique da Ciência!

Piquenique da Ciência
Foi lançado o novo blog-filho do Projeto Ciência. Ele servirá para retratar as incursões de piquenique em parques ou outros logradouros públicos onde se possa caracterizar alguma atividade eventual que se relacione ao tema "Ciência & Tecnologia". Quem desejar acessá-lo pode clicar na imagem para ser redirecionado ao novo blog.

20 de abril de 2015

Uma mariposa no Centro do Rio



Talvez pelo excesso de uso de inseticidas nos grandes centros tá aí um lepidóptero noturno que não tenho visto faz mais de 5 anos no Centro do Rio. Esta aqui sobrevive graças à camuflagem e só me despertou atenção pelo seu bater de asas desesperado para entrar em contato com a luz de uma agência bancária da rua Sete de Setembro em uma noite de Domingo. Infelizmente para ela, a porta de vidro a conteve, e para mim, tive a sorte de intimidá-la, pois rapidamente se acalmou talvez temendo que eu fosse um predador.


A Cobertura da Exposição: Se Liga! - Arte, Ciência e Inspiração

 A exposição foi divida em 3 salas do 2. andar.
Nem bem foi inaugurada a exposição e o Projeto Ciência foi conferir seus recursos. A sala 1 ofereceu uma abertura simplória para um exposição feita no CCBB. Retroprojetor é uma ferramenta muito corriqueira para uma exposição dessas.
Os tanques de contas (não são sementes) são grandes e iguais entre si. Então não há algo a descobrir. Ao menos poderiam mudar as cores das contas e das formas geométricas para criar um clima de suspense.

 O carrossel de figuras em acrílico foi interessante mas poderia ser melhor explorado.

 As sombras projetadas.









 Mapas das salas.






 Painéis semelhantes a esse não são para toque e sim para informação.



Neste totem colorido podemos ouvir o som do cometa 67P. Vejo que certas mídias hesitam em colocar o nome verdadeiro que é em russo. Aqui transliterado: Churyumov-Gerasimenko. O veículo espacial Rosetta enviou o módulo de aterrissagem Philae até esse cometa para investigá-lo e passou um tempo em silêncio até que funcionou e gravou ruídos de uma de suas reentrâncias.
 Aqui está permitido o toque no ábaco.

 Ensaio artístico sobre o coelho fluorescentes.
 Visão raiada.
 Visão quadriculada.

Mesa dos sentidos: visão, olfato, audição e

 paladar. Não tem experimento com este sentido. Possivelmente porque é uma forma anti-higiênica e dispendiosa de oferecer ao público variedade de paladares.
 Não tinha fone de ouvido aqui,
 Vários tipos de pelagem para tocar.
 Sementes para sentir.
Tecido para tocar.



 O lugar dos livros.









 A curadoria das citações foi bem feita.




 O efeito luminoso dessa borboleta monarca pairando como se fosse em tela de TV antiga (baixa definição de imagem) foi muito disputada para as fotos.



Ao pegar o meteorito "Casimiro de Abreu" mostrado na exposição a sensação que surge é de um pedaço de ferro frio (o ar condicionado funciona mesmo).






 As cenas de vôo de beija-flores. Certamente um brinquedo inspirado no trabalho pioneiro de Eadweard Muybridge, fotógrafo que estudou a projeção do movimento.



 Teve até citação do poeta gaúcho Paulo Leminski.

 Eu escolhi deslocar o quadro de "2001, uma Odisséia no Espaço".

A seção da lupa - um ambiente para a magnificação.








 Tutor não tem mas tem vigilante pra "encher o saco" e pedir para que a mochila seja deixada em armário. Acontece que vi algumas mulheres que estavam levando bolsas enormes e não foram avisadas. Qual é a lógica disso? Na entrada da sala não havia qualquer representante do CCBB. Segundo o vigilante "são normas do Centro Cultural". Pela foto dá pra perceber algumas pessoas com sacolas grandes ao lado do corpo. É ou não um caso de sexismo? Desta vez agora contra os homens, Com minha argumentação o vigilante me deixou em paz.
 Lembra um antigo brinquedo de infância em que as peças eram de plástico: o Aquaplay, de argolinhas. Você aperta o botão (aqui de madeira) que é ligado à uma bomba d´água e que impulsiona o líquido de maneira ascendente, criando uma corrente que joga para cima as faixas dentro do reservatório. No brinquedo original, as argolas eram jogadas para cima e tinham que ser acumuladas em um fuso, para cada um dos participantes do jogo.
Recurso barato e mais pertinente para a interação do que só ver a informação exposta em quadros.









 Se a exposição possuísse monitores aqui seria um momento apropriado para destacar o uso do fenômeno da difração luminosa.



Tinta que reage à luz negra dá um efeito enigmático aos trechos de texto expostos. A porta de saída em cada um dos corredores sugere um anticlímax porque ali não é a saída real da exposição e sim uma retomada para uma sala recheada de hipóteses atuais e interessantíssimas em ciência.