30 de junho de 2014

Ela existe!

 Daqui só se vê o estacionamento.
UESC não é Universidade Estadual de Santa Catarina. Em Santa Catarina o nome dela é Universidade do Estado de Santa Catarina e a sigla é outra: UDESC.
UESC é a Universidade Estadual de Santa Cruz e fica em Ilhéus, Bahia, na Rodovia Ilhéus-Itabuna, mais recentemente conhecida como Rodovia Jorge Amado.

20 de junho de 2014

Prato 2: de análise morfológica dúbia


É uma abelha, uma vespa, uma formiga alada, uma mosca? Não tem ferrão ou mecanismo ovopositor visível no abdômen. O abdômen tem uma ligação muito estreita com o tórax: vespa? Mas pode ser também pertinente à uma formiga, já que é pendunculado. A direção da peça bucal é hipognata. A boca parece estar mastigando ou sugando um pedaço de fruto. A cabeça não é muito desenvolvida: não entendo que seja uma formiga. E daí? Isso não ajuda muito porque é um tipo bem comum. Pernas ambulatórias... O último par de pernas não é do tipo coletor: humm, não é uma abelha. Parece existir apenas um par de asas, se há outro pode estar atrofiado: entretanto não há balancim visível do lado direito e então... ponto pra mosca. Então vamos para a antena: não é geniculada (geralmente de tamanho de quase meia perna e angulada) e sim aristada (parece um globo amassado) que é típica das moscas. Aposto na mosca mesmo com esse abdômen, tórax, cabeça e pernas raiados de preto e branco. E em rápida procura pela Internet não localizei um exemplar igual a esse. Será que está mesmo classificado? Será que a aranha de dois posts atrás esperaria essa classificação se essa iguaria se prendesse em sua teia?

O prato 2, com zoom.

 O prato 1, vem com o tempero da surpresa: não é a Azteca chartifex. Segue a morfologia de uma vespa. Reparou nas antenas? Dá pra ver as asas quase transparentes nesse zoom.

18 de junho de 2014

Prato número 1 sugerido para a aranha do post anterior

Olha só quem compareceu a degustação do cacau recém-aberto. Não é ela? A Azteca chartifex, a habitante do formigueiro na árvore?

O predador que não é um inseto

Este animal invertebrado artrópode e uma aranha encontrada no sul da Bahia em Ilhéus. Em volta não são casulos mas borboletas no estagio imago devidamente enoveladas para garantir imobilização quando ainda vivas. E difícil a esta altura e com a proximidade desta jogadora tao faminta tentar desvendar se suas vitimas se encontravam apenas entre as lepidópteras de 2 ou 3 pares de pernas ou aracnídeos desafortunados de 4 pares de pernas. Fazer autopsia não e para todos: tem que ter estomago. Os "casulos" já foram sua refeição. Nephila clavipes anunciará nos próximos posts seus desejos gastronômicos nas imediações fora de sua teia.

12 de junho de 2014

Na ponta da faca e antes dos NIBs

Assim é o cacau por dentro. Essa pele branca em volta da semente roxa se come e é rica em flavonóides. O gosto não lembra chocolate e não é doce nem salgada. Quando a semente fica sem pele e seca aí temos o que se chama NIBs. Só depois de perder a umidade e evitar os fungos é que ela vai para a próxima fase de fabricação do chocolate.

11 de junho de 2014

Formigueiro na árvore, dentro da cabruca

Segundo o dono de uma fazenda em Ilhéus, isto é um formigueiro. Provavelmente o de uma formiga caçarema (Azteca chartifex), que é arbórea.

Planetário Rubens de Azevedo no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura


Minutos antes da sessão "Nos Limites do Oceano Cósmico" começar. Pena que não foi possível filmar o belo galeão em projeção Full Dome que iniciou a animação digital.

10 de junho de 2014

Senhor Fantástico em Ilhéus


 Nada como assistir em primeira mão a lascada de uma seringueira. A propósito: para quem não se lembra ou está pouco familiarizado com o universo das histórias em quadrinhos, Senhor Fantástico é um personagem do desenho animado Os Quatro Fantásticos, conhecido pela capacidade de esticar seu corpo para onde queira.
 
Ao vivo é possível entender como a seiva dela, uma goma, se solidifica ao contato com o ar formando um tecido elástico bege e com impurezas escuras: a borracha, senhores(as)! O cheiro é o mesmo da borracha industrializada que se usa para apagar traços de lápis só que um pouco mais forte. E nessa fase (a extração) parece ter mais elasticidade que um elástico escolar (ou material de escritório) pois a substância oferece menos resistência a ser distendido.

Para quem é a nova Biblioteca Parque Estadual do Rio de Janeiro?

Alguém lembra da Biblioteca Estadual Celso Kelly? Ela foi reformada uma vez. Nessa reforma quem perdeu espaço foram os livros e ela ganhou o nome de  Biblioteca Pública do Estado do Rio de Janeiro. Nova reforma e agora recebeu novo visual e novo nome: agora é Biblioteca Parque. O usuário entra e à esquerda grande espaço é reservado para exposições (tanto espaço para colocar uma exposição na cidade e tinha que ser justamente o da biblioteca a perder o espaço dos livros para as exposições?). Conceito moderno de parque? Vejamos. Há um teatro no último andar. Tsc, tsc. Nova mordida de espaço. Enquanto o governo estadual andou vendendo vários espaços para iniciativa privada pela cidade porque não escolheu mais um destes para instalar uma sala de teatro? Há computadores com acesso à Internet. Humm, sei. É o único ponto que poderia realmente se harmonizar com a proposta de leitura. Pelo menos a velocidade de acesso à Internet é satisfatória e a princípio sem filtros. Muito espaço de convívio: a regra é conversar sem gritar. Mesas e cadeiras em uma grande lanchonete no subsolo e ao lado dela mesas e bancos ao ar livre. R$ 3 uma garrafa de água e R$ 6 um salgado e eu pergunto: essa biblioteca é destinada ao povo? Houve uma flexibilização na aceitação do vestuário de quem entra. Isso sim é um ponto positivo, assim como o bicicletário interno. Certamente a viatura policial na esquina não ficará vigilante ali ad eternum e aí voltará o ataque da malandragem no entorno do Campo de Santana...  Outro ponto que é um ganho é o do horário: biblioteca tinha que funcionar sábado e domingo (importante para quem trabalha e para quem vive na quase imobilidade urbana) e essa ao menos cumpre esse papel. Lamentável é a presença de uma livraria. Não tanto pela afinidade mas pela simbologia a incutir nas crianças desde cedo de que o imposto que seus pais pagam não será revertido em serviço e bem-estar e sim em mais custos - agora para livros. Infelizmente é só chegar ali na rua de trás e ver que a livraria deixa as luzes acesas direto durante a noite e madrugada (presenciei isso visitando a rua de trás às 4h da manhã um dia desses).

2 de junho de 2014

Lançamento do e-book "Vida Marinha de Santa Catarina" disponível para download gratuito (formato pdf)

http://biodiversidade.ufsc.br/ebook/Livro_Web_2.pdf


Cacau, em uma plantação de Ihéus

 O cacau verde.
 O cacau maduro.
 As flores do pé de cacau.
 A vassoura-de-bruxa, a praga que encorpa um trecho do ramo e depois faz secar suas folhas.
Uma rua de cacau. Aqui venta uma brisa geladinha e úmida. Fora da plantação o clima é quente e em alguns momentos faz suar. O cacau gosta de terrenos inclinados e não muito longe da margem de um rio. Quanto mais próximo ao rio, maior a produtividade da árvore.
 Um cacau comido por micos.
Um cacau vermelho, bem maduro.
Dois cacaus atacados pelo fungo Moniliophtera perniciosa, a vassoura-de-bruxa.