22 de setembro de 2010




 

II Seminário Ciências e Cognição: Caminhos da neuroeducação

13 a 15 de outubro de 2010

Rio de Janeiro - RJ

O II Seminário Ciências e Cognição: Caminhos da Neuroeducação é um evento que vem ao encontro da necessidade de um espaço direcionado a temas ligados à convergência dos campos da Educação e das Neurociências. A proposta volta-se para a promoção da articulação de ideias, experiências e conhecimentos entre os professores, pesquisadores, acadêmicos e profissionais das áreas de educação e neurociências. Com este propósito, o NuDCEN (Núcleo de Divulgação Científica e Ensino de Neurociências), da UFRJ, e a revista científica Ciências e Cognição, da Organização Ciências e Cognição, organizam e apresentam o evento.
Local: Casa da Ciência - R. Lauro Müller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro - RJ , de 09:00 às 13:00
Objetivo Geral
-  Estabelecer um espaço propício para debates e exposição de experiências acadêmicas entre os professores, pesquisadores, estudantes, profissionais de educação, áreas correlatas e interessados na temática do evento. 
Objetivos Específicos
-  Despertar novas ideias e difundir conhecimentos científicos que contribuam para o campo da neuroeducação;
-  Estabelecer um espaço de referência para que profissionais e pesquisadores possam apresentar seus estudos e pesquisas, provocando a troca de experiências através de áreas temáticas sobre os assuntos ligados à fronteira da Educação e das neurociências;
-  Facilitar o acesso a abordagens multi e interdisciplinares em relação ao tema do evento, por meio de palestras com pesquisadores (doutores) e profissionais com experiência comprovada em suas áreas;
- Estimular a produção de trabalhos científicos e processos inovadores que propulsionem a pesquisa e o desenvolvimento da neuroeducação e áreas correlatas.
-  Promover reflexões de ordem científica e técnica, favoráveis à construção de novos horizontes acadêmicos;
-   Propagar a informação por meio de recursos que facilitem a divulgação dos trabalhos científicos e processos inovadores.


INSCRIÇÕES
SOBRE A INSCRIÇÃO
O valor da inscrição é de R$ 15,00 (quinze reais) e inclui:
- um exemplar do livro do evento;
- Certificado de Participação (desde que o participante compareça a 75% das conferências).
 

Maiores informações:
http://www.cienciasecognicao.org/seminario/seminario.htm

27 de abril de 2010

Nós, os seres humanos naturalmente radioativos




Com entrevistas ao público feitas no Campo de Santana e atrás do Rio Sul, na Rua Lauro Müller, várias pessoas deram seus depoimentos no vídeo que abre a exposição Energia Nuclear, na Casa da Ciência, uma parceria feita com a CNEN. Desta vez houve uma abordagem segura e abrangente da energia nuclear na forma de dois vídeos que entremearam a visão de físicos de diversas instituições, com destaque para a clara explanação da área de radioterapia, e sensível, pois lembrou a importância dos técnicos da área. Com um toque coloquial, e por isso mesmo acessível ao público leigo, os vídeos poderiam ser aproveitados para outros momentos e não ficarem localizados apenas no momento da exposição. A abrangência, é claríssimo, não se limitou apenas aos vídeos. Há no espaço de visitação a demonstração de que há alguns lados que são muito benéficos à população brasileira, não limitados apenas à geração de energia elétrica. O primeiro lado é a aplicação da energia nuclear e o benefício desta para as coleções de livro de museus e bibliotecas, através da irradiação industrial que atua eliminando fungos. No segundo lado aparecem os raios-X, aplicados no processamento de alimento, por exemplo, na indústria exportadora de carne, para identificar quaisquer ossos ou corpos estranhos na carne, para que sua comercialização seja impedida. Além disso é possível, através da exposição, se informar também que: a esterilização feita através de irradiador elimina os microorganismos nocivos à saúde humana nestes alimentos, como no caso da carne do hambúrguer, sem torná-los radioativos. O conhecimento nuclear ali exibido reforça que todas as coisas e seres do planeta são naturalmente radioativos. O que é nocivo, é a elevação deste nível natural além de um certo patamar.
A exposição conta com três monitores para assessorar o visitante; tem o refinamento de contar com texto em braille e diversas imitações de equipamentos reais, simulando com leds a luz de um deles, um painel interativo (mais adequado que o da exposição Einstein), uma maquete de um irradiador e painel de controle simplificado de uma usina nuclear. Houve um ótimo aproveitamento do espaço, já que a Casa é pequena, e conta com palestras e oficinas. Comparativamente à exposição do Einstein, é importante que se digite: é gratuita. Aproveite! O horário é de terças à sextas-feiras: 9h às 20h. Sábados, domingos e feriados: 10h às 20h. Corra e espalhe esta energia por aí porque só vai até 27 de junho de 2010.

26 de abril de 2010

A relativa exposição Einstein

Dando a cara pra tirar a foto, lá fui eu atrás do rosto vazado do painel de "Einstein" no Museu Histórico Nacional (MHN), colocar o meu, pra aparecer naquele espaço, já no final do tempo de visitação. Em uma exposição sobre um físico não dá mesmo pra começar do começo. Abaixo a linearidade, mas acima, a fita identificadora. Agora é assim: em espaços culturais, em que estejam acontecendo múltiplas exposições, alguém vem colocar a fita no nosso pulso pra identificar quem pagou pra qual visitação. Alguns museus (públicos!) têm se posicionado assim. Me gera estranheza a diferença de preço entre um Museu e outro. O direito autoral embutido justificaria por si só o alto preço cobrado? Não fui chamado a participar de nenhuma pesquisa de opinião sobre estas taxas de visitação, nem vi ninguém por aí comentando. Seria interessante, afixar na porta do museu, a composição do preço e na Internet também. Reparou que nessas horas o público não é consultado e não existe enquete sobre o preço da visitação da exposição?
Detalhe: A camisa que aparece na foto é minha e o mousepad também. Tudo isso foi pago por fora, na lojinha do Museu.
Vamos comparar, com outras grandes exposições itinerantes, que freqüentaram os museus cariocas e podemos nos inquietar com este quesito tão ínfimo! Rodin, no MNBA, teve um público numeroso... Alguém dirá: a obra de arte é de mais fácil apelo ao sentimento e não é necessário um grande nível de informação e por isso pode arrastar multidões e Einstein, é um ícone científico, num país que ainda tem muito chão pra percorrer em matemática e física...
Ocorre que em "Einstein" predomina a instalação de simples painéis expositivos -de custo baixíssimo, instrumento largamente usado em qualquer exposição gratuita e pequena que já passou por esta cidade. Cobrar R$ 20 aos sábados, R$ 14 aos domingos é um acinte (e felizes os que têm direito à meia-entrada). O Museu Nacional cobra R$ 3 aos domingos, abre de manhã (10h às 16h e adorei ter visto a exposição PaleoAntar com nossos paleontólogos brasileiros corajosos e inteligentes na Antártida). O MHN só começa a partir das 14h e vai até às 18h nos sábados, domingos e feriados. Tem horas que me pergunto: divulgar a ciência para quem? Como o público vai continuamente melhorar sua aceitação/compreensão científica se o Museu Histórico Nacional não favorece amplamente o acesso a um evento de divulgação das conquistas científicas da pessoa Einstein que tiveram impacto mundial?
A exposição estava mal-sinalizada desde a entrada e cheguei a me perder na sala das carruagens. Houve bons recursos entretanto, vídeos explicativos sobre a velocidade da luz, reunião de instrumentos para contagem do tempo de várias épocas e lugares, painéis com impressão adequada (uma luminosidade ambiente melhor ajudaria). Um dos painéis, no entanto, não indicava na forma de legenda o que era o c2, na famosa fórmula E=mc2, e causou curiosidade em uma ouvinte. Não foi visto nenhum monitor no local, ao que a esclareci devidamente. As obras artísticas interativas estavam adequadas mas as obras de demonstração científica na 1a. parte da exposição estavam quase ingênuas: na tela sensível ao toque, a pressão dos dedos gerava imagens de pequenos buracos negros, que poderiam percorrer aquele universo ao movimento da mão, feita cursor, à espera de caçar algum planeta desgarrado e criar um efeito visual de explosão na tela. Alguns experimentos assim podem servir à desinformação científica, e pelo que constatei, a monitora deste estava mais interessada em comentar o número de explosões que tinha conseguido ao brincar com o experimento, para os visitantes. O experimento era apenas um videogame sem placar na tela. A locomotiva e a bola, os vídeos de naves com relógios contando o tempo de maneira diferente, foram mais instrutivos. Entre o trajeto da primeira parte até a chegada à segunda parte da exposição faltaram setas informando a direção do trajeto. No outro edifício, a parte até mais lúdica, a do painel de Einstein, haviam três monitores para três experimentos diferentes, agindo com boa vontade. Jogar a moeda na mesa preta afunilada me pareceu até mais divertido que assistir ao cinema 3-D. Todos os gráficos da nave 3-D, muito bem projetada, vagueando pelo universo num filme de no máximo 10 minutos, em língua portuguesa, aparecendo como parte natural do filme já mereceu aplauso. Ocorre que a tela em que foi projetada o filme tornou-se um fiasco como opção de suporte de projeção pois me pareceu que o material de suporte estava rugoso e deixou a imagem completamente embaçada. Quanto aos óculos 3-D, isso me lembrou minha sessão do filme de Avatar, em que acompanhei a preocupação de uma espectadora, demonstrando um certo desespero na conversa com um funcionário que recebia os ingressos. Ela queria saber como os óculos estavam sendo higienizados, se os receberíamos dentro de uma embalagem esterilizada. Ela queria ficar segura... Espero que esta tal espectadora tenha sido informada sobre a exposição "Einstein" e que ela a tenha visitado. Ela certamente iria esbravejar ao ver os óculos destinados ao filme, reunidos e reutilizados, sem nenhuma preocupação, dentro de uma caixa sem assepsia, na entrada do cine 3-D. Temos que relativizar a preocupação com a saúde também nestes ambientes?
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para: http://www.museuhistoriconacional.com.br/mh-2010-001.htm

25 de abril de 2010

Multimídia sobre Ciência e Tecnologia para crianças: o local e o global


A banda larga não me parece o caminho único para a divulgação científica. Em 2010, ainda há muita conexão discada existente pelos lares brasileiros. Mas quem quer se divertir e aprender ao mesmo tempo, no conforto do próprio lar, já pode contar com produtos de multimídia específicos. Afinal, nem toda banda larga é um serviço prestado sem interrupções. De vez em quando há um apagão (e só torcendo pra Lei de Murphy não fazer coincidir o dia do nosso aprendizado com o dia deste hipotético apagão...) e aí a gente apela pro CD. Basta ter no micro um CD-ROM ou DVD-ROM para interagir com este reino de CDs didáticos, nem sempre conhecidos. O que vale é continuar aprendendo através de amenidades mesmo quando os jornais só dão notícias ruins, ou naqueles dias, em que só aparecem bonanças, pegar um CD daqueles pra aprender a se virar no meio de catástrofes (aqui no Rio de Janeiro tivemos alagamentos e desmoronamentos em 2010).
O que se percebe, é que tanto no Brasil como no exterior, a multimídia em CD, ainda tem seu espaço de audiência junto ao público.
Em 2009 estava sendo realizada a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, no local que me foi apresentado como Armazém Científico, localizado no centro do Rio de Janeiro, (o nome do bairro onde fica o Armazém é a Saúde e fica na Zona Portuária). Ali encontrei o Observatório Nacional (ON), que em seu stand, no ex-Armazém Científico, atual-Centro Cultural da Ação da Cidadania, me entregou o CD da foto, produzido por sua Divisão de Atividades Educacionais. Nele há um jogo da memória, um quebra-cabeça... Pra quem tem banda larga, também é possível usufruir dos jogos do CD, acessando o site do ON. Perto do Armazém, em 2010, no Pier da praça Mauá, um stand da área de exposições do World Urban Forum V me presenteou com a Riesgolandia, um CD voltado para o público infantil, em espanhol, que ensina a decifrar a ciência para assegurar a própria sobrevivência (iniciativa das Nações Unidas - United Nations, secretariat of the International Strategy for Disaster
Reduction International (UNISDR)). Curiosamente indo ao site há uma versão-papel do tabuleiro, que está em português.
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para:
Observatório Nacional (ON): http://www.on.br/site_brincando/index.html
United Nations, secretariat of the International Strategy for Disaster
Reduction International (UNISDR):
http://www.eird.org/eng/riesgolandia/riesgolandia-ing.htm

I Semana do Cérebro


Em uma manhã de sexta-feira destas partiu pra o Espaço Ciência Viva (ECV) um voluntário determinado a participar de um inédito evento sobre Neurociências capitaneado pela Organização Ciências e Cognição (OCC) e o Instituto Ciências e Cognição (ICC) em parceria com o ECV: eu. Alinhado com a Semana do Cérebro Internacional, conhecida como a Brain Awareness Week (BAW), o evento de só dois dias (pena!) acabou sendo um sucesso não apenas entre as escolas de ensino fundamental e médio como também junto ao público leigo que teve bom comparecimento apesar de a divulgação só ter conseguido ser feita muito em cima da hora.

Foram vários experimentos sonoros, visuais... Uma equipe de várias áreas compareceu pra prestar monitoria e houve várias palestras em paralelo ao evento que ficaram muitas vezes lotadas. Com o apoio da The DANA Foundation houve farta distribuição de suas publicações para professores (as mais formais e as lúdicas). E eu agradeço à UFRJ com aquele olho piscando pela cessão dos monitores (a deusa Minerva merece um beijo na bochecha!). Estava lá uma coleção de lápis da Semana do Cérebro, um de cada cor, sendo servidos por mim em uma caneca super legal. Entre a visita a um microscópio e outro mostrando neurônios, fiquei distribuindo os marca-livros belíssimos da revista. Com ajuda da Vieira & Lent tivemos uma pequena livraria no evento. Dava um pulo lá na rampa mais à frente que trabalhava a noção de perspectiva e voltava correndo pra distribuir palavras cruzadas em inglês da Dana com ilustrações divertidas.

Teve o confessionário do Big Brain Brasil onde várias pessoas deram seus depoimentos áudio-visuais sobre o evento e que os editores-chefes prometeram organizar e publicar na pasta da revista. E eu vestindo a camisa preta (esta aí da foto acima) apresentava, selecionava o material de publicação. Distribuí também material em português do portal da C&C (o livro aberto aí em cima com exemplos de cada parte da revista e das organizações fui eu que criei) que ia saindo do forno pelo mestre cuca Alfred. E assim entre uma fornada e outra, dando um help no notebook alheio, mordiscando um sanduíche acolá, investigando a câmara escura repleta de termos técnicos da área neurológica com um monitor da UFRJ, sentindo o poema-instalação do Glaucio, assistindo no conforto do ar-condicionado uma palestra, surgindo em uma foto coletiva (1 e 2), terminei acendendo mais neurônios...
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para: http://www.cienciasecognicao.org/semanadocerebro/

Hubble Caseiro


Astrônomo amador quando dá de achar que o zoom da máquina vem com estabilizador de imagem dá nisso: as estrelas tremeram e acabei inaugurando uma nova forma de arte. Se a foto não é fidedigna àquela região do céu, se a foto retrata os projetos-pilotos eis aí: a arte-piloto. Se o meu tripé fosse elástico (isso, é claro, depois de escolher uma noite sem folhas e poeira voando, sem nuvens e sem clarões vindo da rua) e depois congelasse, se tornando imóvel, ele seria muy amigo (esta rigidez seria muito conveniente pra que esta forma de arte desaparecesse como obra do acaso). Por enquanto vou sonhando que esta foto ao lado poderia ser a Ursa Maior. O chato disso tudo é que, como os brilhos são tão pequenos lá no céu, achei que tinha pego tudo ou... nada. Com algum resultado, ou nenhum, a máquina já despida das pilhas vai mesmo ser posta pra dormir na caixa, enquanto o corpo (o meu) já tá pedindo cama há uma meia hora. Nova efeméride da minha janela acontecerá a qualquer momento e enquanto isso: olho aberto (mas hoje não dá mais).

A verdade tem pernas compridas




Uma visão positiva de um post futuro do blog é a parte que mostro aqui. São excertos fotográficos da Exposição Internacional "Einstein". Dois relógios em forma de nave, em que os dois braços tem cada um sua raquete fixa para quicar o raio de luz. Como a velocidade da luz não varia, e é o feixe de luz que ao acertar o braço oposto da mesma nave, é que vai medindo o tempo, ocorre o seguinte: na nave de cima, que é mais rápida que a de baixo, o feixe caminha em ângulo e descreve um trajeto maior no espaço para alcançar no ziguezague, o toque de um ou outro braço. Abaixo, um quadro explicativo revela: um raio de luz demora quase pouco mais que 1 segundo para atingir a Lua, um avião de passageiros gasta 18 dias e um ser humano 9 anos andando.
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para: http://www.museuhistoriconacional.com.br/mh-2010-001.htm

Fósseis do Continente Gelado: O Museu Nacional na Antártica

Deu um frio na barriga ver que as pequenas salas ao lado da escada do Museu Nacional estavam oferecendo, apenas discretamente, a exposição da expedição Paleoantar. Como em um time esportivo estavam na foto embaixo da sagrada bandeira nossos pesquisadores (o ontem e o hoje de cada um). Paleo pode ser adequadamente um anagrama para apelo. Apelo ao sentimento. Ao sentimento de ter uma raiz e que a planta cresce. E a planta que cresce aqui é a ciência. Se podemos dizer que ciência é feita de algum sentimento, certamente se trata da paixão.
Neste evento, me senti enlevado e patriótico, por ser contemporâneo de brasileiros tão especiais que construíram todo este campo do saber com paixão. É claro que, no evento, meu lado ambientalista se angustiou um pouco com as focas mortas nas fotos. Mas foi só uma foto. Fiquei também imaginando os trajes de frio sendo usados lá pelos cientistas, todo o trabalho de planejamento que envolveu navios (a coragem pra as pessoas desembarcarem do navio em mar nem sempre calmo), toda a negociação política nacional e internacional feita a partir daqui no Brasil pra que, ali, na península antártica, na ilha de James Ross, eles montassem acampamento e fossem fazer a heróica coleta dos fósseis. Sim, eu vi amonites, troncos fossilizados, instrumentos de escavação e otras cositas mais. Com isso tudo dá pra entender que a Antártida mantinha uma floresta primitiva com fauna de corpo volumoso caminhando por aquelas terras. E os vulcões, naquela época, não eram batizados com nomes difíceis de pronunciar (como o Eyjafjallajoekull) já que quem poderia pronunciá-los seriam os primatas e estes não viveram lá (sem comprovação deste fato até o momento) mas já davam seus recados para os vertebrados da região. Por falar em susto quase levei um ao olhar pro teto e notar uma fera nativa da região em 3-D, construída para a exposição: Plessiossauros me mordam, mas não me devorem, ainda quero saber mais sobre paleontologia! A expedição pelo saber continua...




















Quem estiver com a agenda cheia, arrume uma lacuna para a exposição, que fica em cartaz até 30/04/2010. Para saber mais sobre a expedição Paleoantar e se deliciar com o importantíssimo trabalho da equipe do MN bem como as belas fotos da região...
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para:
http://www.museunacional.ufrj.br/MuseuNacional/eventos/antartica.htm
http://acd.ufrj.br/mndgp/pv/projetos_paleoantar/galeria/index.html

24 de abril de 2010

Desalojamento Urbano


Foi uma das grandes questões tratadas no World Urban Forum V, realizado nos Armazéns da Zona Portuária e também uma questão recente e cara ao centro do Rio de Janeiro. Ao lado da sala Cecília Meireles houve, ano passado, a remoção de pessoas de um prédio em ruínas, onde funcionava um depósito de bebidas no térreo, . Ao que tudo indica foi um processo pacífico e cuidadoso, sendo que ao final, o prédio teve as portas cimentadas para impedir futuras invasões.
Gostaria de ter assistido o tema acima relacionado ao Forum, do qual eu fui um participante acidental. Só consegui mesmo entrar na palestra sobre Refugiados (um tema recorrente na minha vida) mas queria mesmo ter tempo pra assistir temas relacionados ao Desalojamento, como por exemplo, o da Revitalização de Bairros das Metrópoles. Se eu tivesse me inscrito com antecedência... mas fiquei na fila de espera -mais de 20 pessoas na minha frente pra esta palestra. A única que tinha fila de espera menor, com 2 pessoas me antecendendo, era a de Refugiados (e isso depois de eu rodar veloz e praticamente o evento todo atrás de uma palestra que me interessasse e não tivesse fila de espera em pé). Como eu já estava exausto, ingressei na que tinha fila menor e consegui -com muito custo- entrar alguns minutos atrasados na sala da palestra do Side Event "Refugiados".



Ganhei sacola e bloco de anotações bem antes, no credenciamento feito na entrada do evento. E é claro que deu pra penetrar mais tarde em uma palestra ou outra, já sem fila na porta. Depois aproveitei pra ir a uma grande exposição de diferentes países (em anexo) oferecendo em seus stands publicações, CDs e outros presentinhos... Ganhei um brinde da Bahia (um souvenir com um capoeirista de cabeça pra baixo, ao lado de um coqueiro)! O inusitado facilitador de acesso ao evento foi... um cartão do metrô, que permitia gratuitamente o deslocamento pela cidade nos dias do evento (Ah, se fosse eterno enquanto se vive a vida...). Pelo menos saí de van ouvindo o italiano e o inglês dos participantes. Acabei não usando o tal do cobiçado cartão do metrô ;) Mas que tudo fique tranquilo: o tema do desenvolvimento urbano não tem mesmo como sair da minha cabeça...
Prolongue este OlhO e rume com advérbio para:
http://www.unhabitat.org/categories.asp?catid=584
http://wuf5.cidades.gov.br/pt-BR/Home.aspx