19 de novembro de 2014

Ecoturismo na cachoeira da Roncadeira - Palmas, Distrito de Taquaruçu (TO)

Então é aqui que fica o novo CATUR - Centro de Atendimento ao Turista. Uns 20 minutos de caminhada do centro de Taquaruçu até aqui? É por aí. Temos que considerar que apesar de ser pequena, Taquaruçu não tem mapa. Então pergunta-se a quem tá no quintal, quem tá saindo do carro e assim vamos.
As praças aqui em Palmas são imensas. E não me parecem construídas assim à toa. Após a viagem li na internet que se pretende construir um grande polo turístico nessa região "serrana" de Palmas que tem um clima mais ameno (ameno???).
Se antes se reduzia a uma mesa na agência dos correios e agora tem essas dimensões me parece que o turismo aqui com tantas cachoeiras próximas pode mesmo explodir.
Mas por enquanto é essa paz... Talvez porque os atuais visitantes sejam revisitantes e vão direto ao ponto e de carro. E os demais se penduram no magnetismo das agências turísticas.
 A maneira de falar tocantinense. Depois de muita conversa com a responsável pelo posto CATUR (com direito a uma ida e vinda para tentar comprar algo comestível) enfim ficou combinado que ela conseguiria arranjar alguém que me levasse de carro particular (não há táxis em cidade tão pequena) até o início da trilha.
 Estamos chegando (eu, a motorista - que é parente da agente - e a agente).
 Chegamos.Visão do alto. Nem é tão longe. 15 minutos de carro. Cada fresta de nuvem deixava aparecer o sol. E o sol estava realmente queimando.
 Avisos necessários. 25 minutos? Só pra ida a placa quer dizer, né?
 A temperatura está alta apesar de nublado. Ao centro uma formação rochosa incomum.
Depois de ter pago a entrada de R$7 (a carona paga em veículo custou R$ 15). Descendo a escada de alvenaria. Parecia não ter fim. Se tem havido a distribuição justa dos recursos financeiros entre os atores sociais envolvidos isso eu não sei. O que sei é que ao lado do balcão da entrada com o curioso "bilheteiro" paulistano a postos havia sim água mineral à venda, salgadinhos, frutas e doces.


Já começa a fazer falta uma varrida aqui, não?


 Segundo a incompleta placa não se pode entrar na trilha ecológica sem permissão ou guia. Eu gostaria que em vez do "ou" valesse o "e". Guia cadê você?

Apenas o ruído do vento nas árvores e arbustos e o de alguns insetos.

 As tábuas fazem o caminho. Estão bem conservadas.
 Terra batida. E o suor caindo do rosto.
 O que é isso?
 Uma lata do lixo.

Não há sinalização para a biodiversidade quanto mais para a geodiversidade.

Escada com passo planificado de barro e eretor feito de bloco retangular de madeira.

 Outro trecho percorrido: tábuas de madeira acompanhando os desníveis do terreno.

Olha-se para um lado, olha-se para outro e vem a pergunta: onde estão os monitores? O "bilheteiro" informou mal?

  Equilibre-se andando pelo tronco caído.

Declive: apóie-se nas cordas.
Possível risco ao ecoturista?
 Mais caminhos de tábuas. Dá para notar que as tábuas estão alinhadas, estão todas presentes, presas ao solo e bem conservadas (sem rachaduras ou fungos).
 Aclive: Sustente-se nas cordas.
Enfim uma placa indicativa. Chega a ser desnecessária aqui. Ao longe é possível ouvir ruídos de gente e cachoeira.
 Ponte de tábuas sobre o regato. Passadas duas cabanas sem os guias prometidos pelo balconista que arrecadou o ingresso na trilha é essa a situação.
 Cores na mata. Um lago? Muitos usufruindo do local. É uma trilha de função recreativa ao final.

Descida: Não menospreze os apoios. Imagina torcer o pé no meio da floresta. Prevenção é melhor sempre.

A Cachoeira por entre as árvores. Olhei para a camisa: mangas suadas e suor até a barriga. Nem uma vez na vida já me aconteceu essa transpiração tão grande frequentando academias de ginástica.

Placas de advertência sobre o que é proibido: não utilizar no corpo shampoos, sabonetes e bronzeadores se for entrar na água.
 As cordas de rapel estão em uso.
 Alguém vai descer.
 Lado da piscina já sem pessoas ao redor.
 A piscina natural é rasa.
 Vegetação em torno da área erodida ao lado da cachoeira.


A praticante de rapel estava em sua primeira descida e foi muito bem.

No retorno da cachoeira as placas de aviso que não foram clicadas na entrada. Vi uma família ser barrada na entrada: ou deixa a melancia e o piquenique no carro e tem a entrada liberada ou não é permitido o ingresso na trilha. E é assim mesmo que deve ser. Como bem observou o "bilheteiro", pela sua experiência, já houve família que disse que ia recolher o lixo na volta e depois não o fez. Se "liberar geral" a cachoeira se torna um "lixão". Quem vai querer visitar um ponto turístico imundo? Ponto para o ecoturismo local de Palmas!

17 de novembro de 2014

VIII FECTI (Feira da Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado do Rio de Janeiro) - Desta vez na Quinta da Boa Vista

A entrada no sábado de manhã por volta das 10:30h.
A transferência de local - antes se realizava no Museu da República - para a Quinta da Boa Vista me parece que copiou a antiga disposição e o formato do toldo da Comemoração Anual do Museu Nacional em que estudantes do Museu expunham seus trabalhos. A diferença é que desta vez não existiu caminhão gerador de eletricidade para alimentar o ar condicionado do evento. O evento felizmente foi realizado em dia frio.
A novidade foi o caminhão-banheiro. Bem prático para remoção de dejetos mas ao usar o banheiro percebi que não havia pia com água. Pelo menos existia um recipiente com álcool gel.
Estande foi fotografado mas não visitado.

Estande foi fotografado mas não visitado. Considerei muito curiosa a presença da corrente ateísta em um evento como este.

Alguns estandes como esse: Unidades de Conservação Municipais de Japeri me deu vontade de entrar mas não foi possível.
Tinha por objetivo percorrer dessa vez o máximo de estandes até que o cansaço se manifestasse. Como os de apelo sonoro e visual estavam bem visitados seria muito inconveniente me inserir no meio dos visitantes presentes que perguntavam e interromper seu processo de aprendizado ou informativo para colocar as minhas perguntas e distribuir as revistas e o marcador de livros.


Este estande gostaria de ter visitado.

Interessante.
Comecei a conversar com a expositora desse estande.
Foi o primeiro.


A turma de meninos que apresentou o projeto nesse estande estava bem preparada e soube utilizar bem os termos técnicos da área de mecânica.
Este estande possuía apenas este banner. Fiquei com vontade de visitá-lo mas... não havia expositores.
A jovem expositora desse estande explicou, prudentemente, que a monazita não estava presente para manipulação pelos visitantes pois era radioativa.

O estande do projeto "Energia Eólica: uma solução sustentável" estava bem feito. As perguntas foram bem respondidas.


Havia mais outro projeto sobre energia eólica mas não visitei.
Este estande não foi visitado.
Outro estande que não entrei.



Até o museu ganhou um banner gigante para anunciar o evento.


O estande da Cristalografia recebeu a visita do Projeto Ciência e apresentou muito bem seu projeto.

O estande que tratou sobre queijo e teor de sódio foi visitado.

O estande visitado aqui foi o que tratou do assunto àlcool na gasolina. Por questões de pesquisa demonstrou a necessidade do anonimato das empresas que doaram as amostras para tratar temas sensíveis como o da adulteração de combustíveis. Aqui o foco foi na cidade de Cabo Frio/RJ.


Como projeto o estande estava muito bem estruturado. Fez banner e folders para distribuição aos visitantes.

O estande da Educação Ambiental foi visitado. Os personagens foram apresentados, o jogo foi jogado e as histórias em quadrinhos foram exibidas com capricho em forma de caderno com espirais. Faltou conhecer os autores de cada uma delas pois não havia identificação de quem as criou nem no início e nem no fim das tiras.





O estande do robô-guindaste hidráulico foi visitado e acompanhei os movimentos produzidos pelo conjunto de seringas e tubos com líquidos coloridos.
O estande do Projeto da Física no Cotidiano também foi visitado. A expositora foi bem clara na sua exposição.



O projeto sobre cosmologia também foi visitado.



"Programando com o Scratch para Sensibilização Ambiental" foi outro estande que foi visitado e foi observada as demonstrações do software.



O Projeto Pecuária e Mosca-dos-Chifres foi visitado. E também recebeu marcador de livros e revista.


Um dos projetos mais superlotados de visitantes foi esse. Além do impacto visual existia o sonoro. Este não foi visitado.




Em certos momentos percebi algumas atitudes inapropriadas da parte dos visitantes. Uma delas foi a de um homem que trouxe um animal doméstico para um corredor estreito como o do evento (o cão da foto acima). As pessoas (não nesta foto) iam e vinham entre os estandes (não apenas eu) e qualquer obstáculo era bem sentido já que as saídas laterais do toldo até existiam mas quem tentava contornar por fora era barrado pelas grades ao lado da entrada e da saída do toldo. A grosseria de uma puérpera que na tentativa de manobrar o carrinho de seu bebê (já sem o bebê felizmente) jogando-o em cima das pernas das pessoas (não aconteceu comigo mas em frente de mim). O bebê estava com o pai que parecia bem desajeitado ao segurar a criança. Tenho observado a prática de jogar o carrinho contra as pessoas pela cidade e parece ser recente. Uma vez aconteceu comigo que estava cruzando a faixa de pedestres só que neste caso a mulher não tentou abrir caminho sem pedir verbalmente "com licença". Simplesmente forçou a passagem sem mudar a direção e avançou mais rápido com o carrinho sem aviso fazendo com que eu e mais outra pessoa nos jogássemos pelos lados. Resolvi pesquisar sobre o assunto e descobri que é possível que algumas mulheres nesta fase pós-parto estejam sofrendo transtorno psiquiátrico chamado de puerperal blues que costuma desaparecer alguns dias depois. Mas seria esse o caso aqui ou o simplesmente o "estar de mal com a vida"? Vamos ficar sem saber. Gostaria de ter clicado a cena focando ao menos o carrinho mas não encontrava de jeito nenhum a câmera preta dentro da mochila, que é preta por dentro.

Aspecto lateral da Feira. Que a Ciência, Tecnologia e Inovação continuem a se expandir!