22 de dezembro de 2014

Campanha de Incentivo à Visitação do Parque Natural Municipal Bosque da Barra na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio de Janeiro

 Debaixo de um sol que apareceu de repente no mormaço de um dia nublado foram entregues os presentes na forma de DVDs aos visitantes. Assim espera-se que compareçam mais vezes ao local, que criem um vínculo sentimental com o parque e comentem com familiares, amigos e conhecidos que uma simples ida ao bosque também pode ter surpresas felizes.
O DVD doado à esta senhora foi "Short Cuts - Cenas da Vida".
Aqui o DVD doado foi "Himalaia".
 Mais adiante um casal se encantou com o DVD "Paris, eu te amo".
Este DVD doado a este rapaz acompanhado de sua namorada pareceu bem de acordo com o dia "Insolação". Ainda bem que estavam à sombra.
A vida está cheia de coincidências. Este senhor disse que justamente era esse DVD "Ulysses" que iria comprar em uma loja de departamentos esta semana. E ficou muito contente em saber que diferentemente daquele que iria adquirir este era um DVD duplo. Ele estava acompanhado de sua família.
 O DVD "Ego Shooter" foi parar nas mãos de um trio animado fazendo piquenique.
Para 2 moças que estavam chegando à sombra das árvores foi presenteado o DVD "Grande Balé Vermelho - O Mistério dos Flamingos".

Espero que todos estejam curtindo os filmes.

6 de dezembro de 2014

Campanha "Incentivo à visitação de Espaços de Ciência"

O local escolhido desta vez foi o Museu de Astronomia e  Ciências Afins (MAST) em São Cristovão. O horário de abordagem dos visitantes foi o de 18h, meia hora antes do início da observação, para não prejudicar a qualidade de suas experiencias.

O menino ficou indeciso entre dois títulos de DVD e escolheu este.
O casal atrás da cúpula foi presenteado com este.
O casal sentado no banco recebeu esta doação. Viu? Quem comparece aos espaços de ciencia pode as vezes ter supresas adicionais. Esta foi de torrar as estrelas, não foi?

Para ver o mapa da doação consulte Ciência no Ponto.

Os títulos distribuídos foram:
1)Van Helsing - o Caçador de Monstros
2)Jumper
3)Maciste, o gladiador de Esparta
4)Sete Anos no Tibet

Todos os DVDs oferecidos foram originais.

1 de dezembro de 2014

Campanha de Incentivo à Visitação do Parque Nacional da Tijuca - os 4 sorteados

O blog no dia 30/11/2014 decidiu presentear visitantes do Parque Nacional da Tijuca como forma de incentivar sua visitação. A forma escolhida foram DVDs de filmes tanto americanos quanto franceses.
Como forma de sondagem o blog percorreu 100m adentro no "Caminho Dom Pedro Augusto Adaptado" para identificar pessoas transitando e não as viu. Talvez por ser um caminho voltado para pessoas com dificuldades de locomoção e idosos (ao menos na parte inicial da trilha há cabos de apoio suspensos ao longo do caminho) e por estar nublado nenhum pedestre foi avistado. Entre carros estacionados e em movimento o blog identificou em torno de 30 veículos. Voltou ao recanto, uma praça para piqueniques, onde haviam mais crianças do que pais. Algazarra e piquenique. Considerando que não havia presentes para a maioria e que o foco era o público nacional (haviam americanos misturados a brasileiros em grupo de 10 pessoas descendo o asfalto, haviam russos brincando no recanto com suas crianças ao lado de um riacho) o blog optou por ser mais seletivo e evitar tumultos e choradeiras, permanecendo na estrada asfaltada. A partir da bifurcação da Estrada do Imperador e da Estrada Princesa Imperial começou a caminhar para encontrar seus presenteados.
O primeiro DVD foi presenteado a um casal. Pessoas que estavam fazendo corrida (só vi duas) foram descartadas porque isso seria interromper sua atividade física e fornecer um obstáculo à sua continuidade (não corriam com mochilas e portanto não tinham como carregar o presente).
Mais adiante descendo encontrei um outro casal com dois filhos. A menina ruiva, filha do casal, veio correndo na minha direção sorrindo, me agarrou as pernas e dei um beijo na testa dela. Parecia cena de filme. Ainda existe pureza e esperança. E o dia estava nublado. Foi emocionante. Pedi, no entanto, que o presente fosse clicado junto a um dos pais (a censura do filme em DVD era de 16 anos). Espero que tenham gostado da surpresa!
Ao encontrar o Açude da Solidão um motociclista e sua moto que estavam parados ali perto da saída do parque na Estrada do Açude. Parece que o rapaz realmente gostou do presente pois depois de um tempo saiu com a moto e agradeceu em voz alta sumindo logo depois.
Algumas pessoas estavam reunidas em torno de carros. O blog escolheu uma senhora que estava mais à esquerda pois não haveria surpresa para todos. Ela estava clicando o açude, ao lado de outra senhora, e se deparou com essa oferta. Que foi bem acolhida!

Espero que todos retornem ao Parque com memórias felizes. E sabendo que a vida mesmo em dias cinzas pode ter mais esperanças. E o principal: se encorajem a visitar mais as trilhas e aprofundem seu conhecimento ecológico. O estímulo pode ser dado mas quem dá o próximo passo nesse sentido é você!

Caso queira conhecer o itinerário desse sorteio acesse Ciência no Ponto.


Os títulos distribuídos foram:
1)Um Castelo na Itália
2)O Livro de Eli
3)Loopers
4)Voces ainda nào viram nada!

Todos os DVDs oferecidos foram originais.

19 de novembro de 2014

Ecoturismo na cachoeira da Roncadeira - Palmas, Distrito de Taquaruçu (TO)

Então é aqui que fica o novo CATUR - Centro de Atendimento ao Turista. Uns 20 minutos de caminhada do centro de Taquaruçu até aqui? É por aí. Temos que considerar que apesar de ser pequena, Taquaruçu não tem mapa. Então pergunta-se a quem tá no quintal, quem tá saindo do carro e assim vamos.
As praças aqui em Palmas são imensas. E não me parecem construídas assim à toa. Após a viagem li na internet que se pretende construir um grande polo turístico nessa região "serrana" de Palmas que tem um clima mais ameno (ameno???).
Se antes se reduzia a uma mesa na agência dos correios e agora tem essas dimensões me parece que o turismo aqui com tantas cachoeiras próximas pode mesmo explodir.
Mas por enquanto é essa paz... Talvez porque os atuais visitantes sejam revisitantes e vão direto ao ponto e de carro. E os demais se penduram no magnetismo das agências turísticas.
 A maneira de falar tocantinense. Depois de muita conversa com a responsável pelo posto CATUR (com direito a uma ida e vinda para tentar comprar algo comestível) enfim ficou combinado que ela conseguiria arranjar alguém que me levasse de carro particular (não há táxis em cidade tão pequena) até o início da trilha.
 Estamos chegando (eu, a motorista - que é parente da agente - e a agente).
 Chegamos.Visão do alto. Nem é tão longe. 15 minutos de carro. Cada fresta de nuvem deixava aparecer o sol. E o sol estava realmente queimando.
 Avisos necessários. 25 minutos? Só pra ida a placa quer dizer, né?
 A temperatura está alta apesar de nublado. Ao centro uma formação rochosa incomum.
Depois de ter pago a entrada de R$7 (a carona paga em veículo custou R$ 15). Descendo a escada de alvenaria. Parecia não ter fim. Se tem havido a distribuição justa dos recursos financeiros entre os atores sociais envolvidos isso eu não sei. O que sei é que ao lado do balcão da entrada com o curioso "bilheteiro" paulistano a postos havia sim água mineral à venda, salgadinhos, frutas e doces.


Já começa a fazer falta uma varrida aqui, não?


 Segundo a incompleta placa não se pode entrar na trilha ecológica sem permissão ou guia. Eu gostaria que em vez do "ou" valesse o "e". Guia cadê você?

Apenas o ruído do vento nas árvores e arbustos e o de alguns insetos.

 As tábuas fazem o caminho. Estão bem conservadas.
 Terra batida. E o suor caindo do rosto.
 O que é isso?
 Uma lata do lixo.

Não há sinalização para a biodiversidade quanto mais para a geodiversidade.

Escada com passo planificado de barro e eretor feito de bloco retangular de madeira.

 Outro trecho percorrido: tábuas de madeira acompanhando os desníveis do terreno.

Olha-se para um lado, olha-se para outro e vem a pergunta: onde estão os monitores? O "bilheteiro" informou mal?

  Equilibre-se andando pelo tronco caído.

Declive: apóie-se nas cordas.
Possível risco ao ecoturista?
 Mais caminhos de tábuas. Dá para notar que as tábuas estão alinhadas, estão todas presentes, presas ao solo e bem conservadas (sem rachaduras ou fungos).
 Aclive: Sustente-se nas cordas.
Enfim uma placa indicativa. Chega a ser desnecessária aqui. Ao longe é possível ouvir ruídos de gente e cachoeira.
 Ponte de tábuas sobre o regato. Passadas duas cabanas sem os guias prometidos pelo balconista que arrecadou o ingresso na trilha é essa a situação.
 Cores na mata. Um lago? Muitos usufruindo do local. É uma trilha de função recreativa ao final.

Descida: Não menospreze os apoios. Imagina torcer o pé no meio da floresta. Prevenção é melhor sempre.

A Cachoeira por entre as árvores. Olhei para a camisa: mangas suadas e suor até a barriga. Nem uma vez na vida já me aconteceu essa transpiração tão grande frequentando academias de ginástica.

Placas de advertência sobre o que é proibido: não utilizar no corpo shampoos, sabonetes e bronzeadores se for entrar na água.
 As cordas de rapel estão em uso.
 Alguém vai descer.
 Lado da piscina já sem pessoas ao redor.
 A piscina natural é rasa.
 Vegetação em torno da área erodida ao lado da cachoeira.


A praticante de rapel estava em sua primeira descida e foi muito bem.

No retorno da cachoeira as placas de aviso que não foram clicadas na entrada. Vi uma família ser barrada na entrada: ou deixa a melancia e o piquenique no carro e tem a entrada liberada ou não é permitido o ingresso na trilha. E é assim mesmo que deve ser. Como bem observou o "bilheteiro", pela sua experiência, já houve família que disse que ia recolher o lixo na volta e depois não o fez. Se "liberar geral" a cachoeira se torna um "lixão". Quem vai querer visitar um ponto turístico imundo? Ponto para o ecoturismo local de Palmas!