17 de agosto de 2007

Veio de Rosa

Que falta faz um educador ambiental para nos dizer que a beleza nos vem em forma de pomo? Que esta Tabebuia impetiginosa (espécie) já nos veio de alguma forma, por associação, no título do livro "O ipê floresce em agosto" de Lucília Junqueira de Almeida Prado (não conta pra ninguém mas me lembro bem que aquele ipê! da capa era amarelo!). Esta Tabebuia, que tem por nome ipê-roxo-de-bola ou pau d´arco, é uma árvore nativa brasileira, que é beneficiada e vendida em cápsulas no exterior. Houve um projeto de lei municipal carioca, n. 1180 de 1985, para arborização da cidade e que a incluía como florífera (não questiono aqui se o projeto era bom ou mau), que o nome ipê é de origem tupi-guarani, que a Secretaria de Estado de Fazenda do Amazonas o listou como produto regional que está isento do ICMS, quando a operação interna for realizada por pessoa física e que exerça atividade de extração, assim como por cooperativa ou associação que a represente conforme publicado no DOE de 31/03/06. Diz também que esta madeira pertencente a família das Bignoniaceae e que está presente na xiloteca do Museu Paraense Emílio Goeldi e que, segundo o artigo de Fonseca, Lisboa e Urbinati, é utilizada na confecção de instrumentos musicais. Se a gente disser que o rosa é um violeta atenuado, é possível entender que o Aterro do Flamengo vai ficar por um tempo decorado com comprimento de onda acima de 400 nanômetros... Entrego estes milionésimos de milímetros pra vocês!