27 de fevereiro de 2013

A queda do meteorito russo: uma explosão de informações na Cinelândia - Auditório do Conselho Regional de Química

Em tempo: na própria palestra foi feita na hora a correção da data do slide ao lado pelo astrônomo Naelton Mendes de Araújo que é a de 15 de fevereiro de 2013. O meteorito de Chelyabinsk que caiu no lago Chebarkul, na região dos Urais, deixando com sua onda de choque 950 feridos, a quase 100 Km da cidade de Satka provocou a volta do interesse pela Astronomia em todo o mundo.
A palestra abordou a diferença entre meteoro -o brilho do meteorito- e o meteorito -corpo rochoso.
Segundo o astrônomo as imagens da palestra em parte foram extraídas da IAU: International Astronomical Union e podem ser usadas para fins educacionais. As perguntas foram acumuladas para o fim da palestra.

Foram discutidas as técnicas de destruição/desvio de asteróides e suas vantagens e desvantagens.

O interessante foi perceber que a rede de satélites existentes não cobre 100% do mapeamento celeste da Terra e que uma articulação com os telescópios seria necessária.




 Foi estimado que um prazo de 10 anos seria o mínimo necessário para estabelecer planos e sua execução com o objetivo de desviar um asteróide rumo à Terra.

Segundo Naelton, o asteróide 2012 DA14 não teve influência direta porque o primeiro tem órbita norte-sul e o meteorito russo tinha trajetória leste-oeste.
 Foi mencionado o papel defensor de Júpiter e do lado escuro da lua como defensores naturais da Terra contra a colisão de corpos rochosos. O astrônomo destacou que quando da formação dos planetas estes varriam as sobras de corpos rochosos através da gravidade de cada planeta em gestação.
Grudar sondas com motores nos asteróides, jogar tinta branca neles foram algumas das mirabolantes mas viáveis soluções propostas por cientistas.


 Em clima de gozação indicou a venda de fragmentos do meteorito russo logo depois da queda, ironizando a situação já que os fragmentos eram de formatos iguais.
O fim da palestra aconteceu uma hora depois ao menos (não foi o fim do mundo) mas as perguntas continuaram a despencar do céu de nossas cabeças...