20 de fevereiro de 2015

Visita ao Parque Estadual da Pedra Branca

No meio da batucada tem ciência. Projeto Ciência no Carnaval 2015.
A entrada cujo nome é conhecida por "Corrente". Deixei para visitar a exposição no final e leia ao final no que deu fazer isso. O Parque é desconhecido pela maioria dos taxistas que contatei um dia antes e no dia seguinte (o dia da visita no Carnaval) tomei a decisão de que seria necessário tomar um táxi que me deixasse do outro lado - no final da Avenida Menezes Cortes ou no final da Estrada dos Tres Rios na Freguesia). Acabei pegando o ônibus 600 em frente ao Hospital Federal Cardoso Fontes que me deixou próximo à rua Nacional. De lá em frente aos supermercados Extra e Prezunic encontrei o que parecia ser uma cooperativa de táxi do outro lado da rua (segundo me informei uma vez destas com taxistas às vezes mesmo o veículo usando no friso azul um nome este pode se referir aos táxis que páram naquele ponto e não são cooperativados/cooperados). Um taxista mais novo indicou ao mais idoso que o lugar que eu queria ir era no final da Estrada do Pau da Fome. Mais uns 20 minutos de trânsito livre e chegamos na porta. O local está representado nos mapas abaixo com um círculo vermelho.




Ampliação do mapa anterior. Em dois momentos do percurso passamos próximos ao Rio Grande. Antes de chegar ao parque existe a Subestação Jacarepaguá que me lembrou muito a do Horto no Jardim Botânico.


A casa da abelha iraí (Nannotrigona Testaceicornis). Segundo o vocabulário de tupi-guarani existente no Curso de Língua Geral (Nheengatu ou Tupi moderno) de D. Edson Damian a palavra "ira" quer dizer "mel" e a palavra "ií" significa "água" (pág. 105). Recorrendo a obra de "BUENO, Silveira. Vocabulário Tupi-Guarani Português. São Paulo: Editora (distribuidora) Vidalivros, 8a. edição (2013), 688 páginas." aparecem os dois vocábulos onde o "ií" deve ser procurado simplesmente como "i". E também existe a palavra completa "iraí" significando "rio do mel, rio doce". É uma abelha sem ferrão.

Casa para as abelhas mirins (Friesella schrottky). Ao contrário da anterior esta não possuía nenhuma abelha esvoaçando pouco antes da foto.
Aspecto do calçamento do parque atrás de uma bromélia.
Uma pequena estação de tratamento de água.
Não vi placas de sinalização indicando...
mas me parece que este trecho também é o do Rio Grande.
Cogumelo.
Zoom em um deles.
O horário de funcionamento do parque é de 7h às 19h, se situa na Estrada do Pau da Fome, 4002 e o tel. é 2446-4557.
Um tronco de árvore caído atravessando o rio.

 O banco em frente ao rio e o meu luxímetro.
 Um aqueduto na altura do corpo.
Um dos espaços para piquenique no parque mas com algum crescimento de limo. O equipamento merecia ser mais conservado. Quem sabe um verniz para proteger da ação do tempo?
Placa indicativa da Trilha do Rio Grande. Fica em uma entrada à esquerda do espaço para piquenique.

 Uma fruta com aspecto de cérebro.
O manejo das jaqueiras é o que permite a visitação sem acidentes graves ou morte no parque. Uma jaca (bem pesada) foi vista caída ao longo da trilha e estava sendo disputada por visitantes. Caindo de alguns metros este objeto natural pode matar se atingir a cabeça de alguém.
Compartimento de madeira para captura de cobras. Não estava violado por fora e vazio estava por dentro (o que não dá pra saber se é uma boa porque: a) pode evidenciar que o número de cobras está diminuindo no parque a ponto de estar difícil sua captura, b) a caixa pode estar em desuso porque não há quem faça o recolhimento, c) é possível que as cobras capturadas já tenham sido remanejadas para instituições de pesquisa ou zoológicos... - dá pra construir várias suposições sobre o fato).
Cogumelos brancos desfocados (tentei várias vezes acertar mas a máquina não mirou a contento).

No final da visita me dirigi a um dos vigilantes perguntando sobre como poderia entrar na exposição. Ele, falando ao celular, chamou outro em uma casa-guarita (me pareciam PMs). O vigilante de dentro confirmou para o de fora que eu deveria procurar um agente do Instituto Estadual do Ambiente (INEA) no centro de visitantes mais acima na exposição. O centro como  no início da visita estava de porta fechada, luz acesa e ninguém dentro. Um veículo do INEA estava ali. Inerte. Depois de aproximadamente uma hora da minha entrada. Resultado? Em tempo de Carnaval não se consegue visitar exposições. Muito menos achar alguém do INEA por ali.