A exposição foi divida em 3 salas do 2. andar.
Nem bem foi inaugurada a exposição e o Projeto Ciência foi conferir seus recursos. A sala 1 ofereceu uma abertura simplória para um exposição feita no CCBB. Retroprojetor é uma ferramenta muito corriqueira para uma exposição dessas.
Os tanques de contas (não são sementes) são grandes e iguais entre si. Então não há algo a descobrir. Ao menos poderiam mudar as cores das contas e das formas geométricas para criar um clima de suspense.
O carrossel de figuras em acrílico foi interessante mas poderia ser melhor explorado.
As sombras projetadas.
Mapas das salas.
Painéis semelhantes a esse não são para toque e sim para informação.
Neste totem colorido podemos ouvir o som do cometa 67P. Vejo que certas mídias hesitam em colocar o nome verdadeiro que é em russo. Aqui transliterado: Churyumov-Gerasimenko. O veículo espacial Rosetta enviou o módulo de aterrissagem Philae até esse cometa para investigá-lo e passou um tempo em silêncio até que funcionou e gravou ruídos de uma de suas reentrâncias.
Aqui está permitido o toque no ábaco.
Ensaio artístico sobre o coelho fluorescentes.
Visão raiada.
Visão quadriculada.
Mesa dos sentidos: visão, olfato, audição e
paladar. Não tem experimento com este sentido. Possivelmente porque é uma forma anti-higiênica e dispendiosa de oferecer ao público variedade de paladares.
Não tinha fone de ouvido aqui,
Vários tipos de pelagem para tocar.
Sementes para sentir.
Tecido para tocar.
O lugar dos livros.
A curadoria das citações foi bem feita.
O efeito luminoso dessa borboleta monarca pairando como se fosse em tela de TV antiga (baixa definição de imagem) foi muito disputada para as fotos.
Ao pegar o meteorito "Casimiro de Abreu" mostrado na exposição a sensação que surge é de um pedaço de ferro frio (o ar condicionado funciona mesmo).
As cenas de vôo de beija-flores. Certamente um brinquedo inspirado no trabalho pioneiro de Eadweard Muybridge, fotógrafo que estudou a projeção do movimento.
Teve até citação do poeta gaúcho Paulo Leminski.
Eu escolhi deslocar o quadro de "2001, uma Odisséia no Espaço".
A seção da lupa - um ambiente para a magnificação.
Tutor não tem mas tem vigilante pra "encher o saco" e pedir para que a mochila seja deixada em armário. Acontece que vi algumas mulheres que estavam levando bolsas enormes e não foram avisadas. Qual é a lógica disso? Na entrada da sala não havia qualquer representante do CCBB. Segundo o vigilante "são normas do Centro Cultural". Pela foto dá pra perceber algumas pessoas com sacolas grandes ao lado do corpo. É ou não um caso de sexismo? Desta vez agora contra os homens, Com minha argumentação o vigilante me deixou em paz.
Lembra um antigo brinquedo de infância em que as peças eram de plástico: o Aquaplay, de argolinhas. Você aperta o botão (aqui de madeira) que é ligado à uma bomba d´água e que impulsiona o líquido de maneira ascendente, criando uma corrente que joga para cima as faixas dentro do reservatório. No brinquedo original, as argolas eram jogadas para cima e tinham que ser acumuladas em um fuso, para cada um dos participantes do jogo.
Recurso barato e mais pertinente para a interação do que só ver a informação exposta em quadros.
Se a exposição possuísse monitores aqui seria um momento apropriado para destacar o uso do fenômeno da difração luminosa.
Tinta que reage à luz negra dá um efeito enigmático aos trechos de texto expostos. A porta de saída em cada um dos corredores sugere um anticlímax porque ali não é a saída real da exposição e sim uma retomada para uma sala recheada de hipóteses atuais e interessantíssimas em ciência.